dedicado à mafalda (Quino)
identidade alterada
nova caminhada, inovações
falhas na memória
lembro-me de outra história, confusões
braço erguido
não foi isso o desejado, convulsões
mundo sem gravidade
nada pesa nos ombros, alucinações
a palavra sobe e desce no elevador (vem-e-vai)
os casais não mais se odeiam quando finda o amor (mãe-e-pai)
já consigo descansar mesmo tendo um lar ausente
a felicidade foi pra guerra e achou melhor vir cantar
os aero-modelos dão em árvore
tudo o que se planta dá
tudo o que se quer tem
tantas ruas na vida que nem consigo contar
(não dá mais pra ir de trem!)
chegamos no ponto final
da cirrose, do câncer, do fumo
do frio, da fome e do nome (dos inimigos de HQ)
da corrupta políti(ti)cada posse do amor
do esporte único
e da hipocrisia de se ter um dia
pra carnavalizar, pra sorrir, pra chorar
pra jejuar, pra compartilhar, doar
pra ver a vó, pra aspirar pó
pra se sentir só, re si sol dó
lá... lá lá lá lá lá lá lá lá
filho, acorda, mamãe vai passear
não abra a porta pra estranhos
vem-e-vai, mãe-e-pai, lar ausente, é melhor cantar
árvore, dá, doar, tem que contar trem, ponto final
tudo bem (eu tô legal), mamãe
Mamãe,
e se for a felicidade?
vem-e-vai, mãe-e-pai, lar ausente, é melhor cantar
árvore, dá, doar, tem que contar trem, ponto final
Um comentário:
Hey, como vai? Acabei de ver vc, em minha mente, recitando esta poesia, muito legal diga-se de passagem. Queria apenas mandar um abracinho e um beijo! Espero que vc esteja super bem.
Saudades! (De vc, de Goiania, das pessoas dessa cidade, ate mesmo, pasme!, da nossa ex-universidade!)
Muita paz pra vc, grande Regi.
Da amiga que se encontra na fria, mas nao menos quente, Curitiba,
Paola Souza.
P.S. Perdoe-me as abreviacoes, falta de acentos e afins... Estou trabalhando numa agencia de publicidade, e os computadores sao Macs, e eu nao sei mexer com os atalhos dele ainda... por isso a bagunca! hahaha
=P
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