Caminhando contra o tempo
Passeando por minhas recordações
num tempo em que eu tomava baré tutti-frutti
Enquanto tantos se envergonham
do passado, um passado que mora ao lado
do lado de dentro das minhas emoções
Sou criança: menino bontito ai, menino bonito ai
Irritantemente adorável
Das lembranças que tenho de meu pai,
sou o filho que ele sempre quis ter, e ver crescer
-Vai trabalhar, meu filho, vai!
-Vai trabalhar, meu filho
Pai, o mundo não é meu nem seu
Você não disse
que a velhice iria nos perseguir por toda a vida
até que ela me encontrasse
Ah, se todos se perguntassem quantos anos têm
saberíamos de pessoas com mais de cem eu
Tenho saudade cansada dos problemas que eu já resolvi
tenho saudade de casa, cada caso um reflexo de si
tenho saudade da rua onde cresci e sentia um pouco de medo
hoje toneladas de ódio asfaltam meu primeiro segredo
Quem não tem medo, meu amigo, do inimigo do tempo?
que faz com que o vento sopre em nossas caras
a verdade de que tudo passa
Somos a massa da poeira estelar
Somos a massa da poeira estelar
Somos a massa A massa Que massa
Hei de confessar que eu tenho medo daquilo que entope a aorta
eu tenho medo de quem se esconde atrás da porta e não quer entrar
Somos a massa da poeria estelar
Tudo porque a idade chegou
O peso da idade chegou, meu pai
Tenho saudade cansada dos problemas que eu já resolvi
tenho saudade de casa, cada caso um reflexo de si
tenho saudade da rua onde crescia e senti um pouco de medo
hoje toneladas de ódio asfaltam meu primeiro segredo
Meus cuidados te roubaram meu passado, pequeno
terça-feira, novembro 13, 2007
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Um comentário:
Essa letra tem muito do que se refletir cara, parabens.
Abraços
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